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segunda-feira, abril 01, 2013

O custo da alimentação na Europa para famílias brasileiras de baixa renda

By Rita de Cassia Seuret


Depois desses últimos dias, onde as pessoas abusam de comidas e chocolates, fiquei pensando hoje sobre os tantos brasileiros pelo mundo, que talvez não tenham tido nem ceia, muito menos ovos de Páscoa.

Sou dona de casa, e como boa gerenciadora doméstica, faço contabilidade mensal das despesas com alimentação todo mês!

Sei o que é caro, barato, se teve ou não aumento de preços, e procuro comprar onde é mais barato, mas com qualidade.

Aqui na Suíça alimentação de qualidade é algo bem caro, preços surreais, não vou me estender sobre isso, mas como muitos nacionais ou estrangeiros, faço mercado em Países vizinhos, como Itália, França e Alemanha, com excelente qualidade e, com uma economia em torno de 40% a 50% ao ano.(aqui só compro o necessário - com essa economia da para fazer anualmente alguns pacotes turísticos internacionais para duas pessoas)

Tem a segunda opção dos produtos budget em grandes redes de hipermercado.

Imaginei a situação de brasileiros pelo mundo, principalmente aqui e em Países em crise econômica na Europa, com baixa renda, subemprego, irregulares talvez, como deve estar a situação?

Será que estam se alimentando bem, produtos de primeira necessidade, dando o leite e os nutrientes necessários a seus filhos?

A boa alimentação é uma questão de sobrevivência humana, a gente é o que come, como diz o ditado,  frutas, legumes, peixes, verduras e principalmente carne bovina virou artigo de luxo na vida de muitas pessoas!

A proteína oriunda da carne bovina é essencial no desenvolvimento e crescimento infantil, para mulheres em fase de aleitamento ou, em fase reprodutiva, só a proteína branca, ou uma alimentação vegetariana, acredito que não seja suficiente, causando deficiências nutricionais.

Crianças não podem ser vegetarianas e, adultos precisam de uma alimentação rica de ferritina em legumes, grãos, verduras, por exemplo, para suprir a falta da proteína vermelha.

Voltando a matemática doméstica, quem sobrevive aqui, com uma renda informal em torno de 1000 a 2000 CHF ou, 1000 Euros, tendo que pagar todas as despesas para sua mantença, acaba que deixando a alimentação por último, come com o que sobra...

Comer em restaurantes pagando somente um prato de macarrão ao sugo, 10 CHF, ao final de 30 dias, são 300 CHF ou, o número no Mc Donalds por 13 CHF, é morrer de inanição...é lamentável!

Sei que na França existem restaurantes a baixo preço, tipo 1 Euro, mas aqui nunca vi.

Em contrapartida existem entidades benevolentes como Caritas, com lojas espalhadas, nunca entrei, mas acredito que haja distribuição de alimentos para os menos favorecidos.

Enfim, barriga vazia, ou pessoa mal nutrida, não produz, ou têm baixa produtividade, consequentemente, um problema social, imaginem em épocas de instabilidade econômica; não quero ser pessimista, mas viver de vento ninguém consegue e déficits lá na frente viram enfermidades.

Vou continuar com minhas economias e, pensando nos menos favorecidos sempre!














3 comentários:

Lu disse...

Oi Rita, bacana. Só não entendi a parte em que diz que criança (ou pessoas em geral) não podem viver sem carne. Vc está se baseando em qual estudo? Conheço muitas famílias vegetarianas (e até crudívoras) que são super saudáveis (algumas sim podem até usar suplementos, mas nem todas precisam, depende apenas na variedade de alimentos que se é consumido - independente da carne). Obrigada, um abraço. Luana.

Unknown disse...

Olá Lu, bom dia....existem alguns estudos americanos que falam da alimentação infantil e dos déficits de proteína em muitas crianças por alimentação inadequada.O artigo não é específico sobre a proteína vermelha, mas sobre o custo da alimentação para brasileiros de baixa renda principalmente na Europa.Exemplifiquei com a carne bovina, aqui custa caro, como alguns peixes tb.Se vc optou por ser vegetariano, muito bom, consumo muita proteína não heme, fiquei anos sem consumir proteina vermelha, mas por orientação médica tenho que consumi-la.Minha absorção é deficitária...Legumes, Verduras e grãos tb são caros, basta ir ao mercado e conferir.O custo de uma alimentação balanceada e adequada aqui na Europa para muitas famílias de baixa renda, creio eu que esta bem difícil....Abs e seja mto bem vinda

Unknown disse...

Entre as razões para defender o fim da ingestão de carnes, os vegetarianos apresentam uma apoiada na história de nossa espécie: o consumo desse item não é mais vital ao ser humano, como foi para nossos ancestrais. Não estão errados ao apresentar esse argumento. Cabe lembrar, contudo, que a carne de fato teve papel fundamental na evolução.

O consumo dos produtos de origem animal pode ter contribuído para o crescimento acelerado da massa cerebral humana, devido à grande quantidade de nutrientes e proteínas encontrada ali, explica Rui Murrieta, professor de antropologia do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). A dieta dos antigos não era exclusivamente carnívora: a alimentação era mais parecida com a dos grandes macacos, que comiam frutas, tubérculos e sementes. "A carne era um complemento à alimentação diária, obtida por meio da rapinagem (apropriação da caça de outros predadores) ou da caça de pequenos animais", diz.

Murrieta explica que a carne não é mais indispensável à espécie porque, atualmente, podemos obter uma alimentação rica em proteína a partir de outras fontes. "Nossos ancestrais distantes não sabiam plantar, não tinham conhecimento e nem recursos para obter proteína e nutrientes necessários: até 10.000 ou 12.000 anos atrás, antes da revolução agrícola, éramos caçadores e coletores", conta o professor.

O homem possui um sistema digestivo onívoro - um modelo que se localiza entre o do leão e o da vaca, em termos evolutivos -, capaz de digerir a carne com muita eficiência. Por outro lado, ele é capaz de se adaptar facilmente a uma dieta vegetariana.

Prazeres da carne - Não é possível precisar o momento exato em que o homem passou a ingerir carne, diz a antropologia. Porém, é provável que nossos ancestrais tenham começado a consumir o produto há pelo menos dois milhões de anos. As ferramentas usadas na época, descobertas por escavações arqueológicas, deixam claro que era possível esmagar ossos e aproveitar o tutano - substância de alta concentração de gordura encontrada dentro dos ossos e rica em nutrientes.

"Mesmo sem esse tipo de ferramenta, é possível que nossos ancestrais já tivessem carne em suas dietas há 4 ou 5 milhões de anos", afirma Murrieta. "Os babuínos, por exemplo, caçavam sem uso de pedra. A ferramenta seria utilizada para esmagar os ossos e consumir o tutano, mas não precisava ser necessariamente lascada", relata. Outra informação importante que vem do passado e sugere que a carne fazia parte do prato na Pré-história: nossos ancestrais possuíam muito mais força no aparato dentário, o que facilitava a mordida e não exigia necessariamente o corte.

fonte : revista veja